Cigarrilo rubio

casa de tuberculosos casas de leprosos casa de loucos
esconderijo de bandidos esconderijo de traficantes
esconderijo de malfeitores
corpo de são sebastião corpo cortado no chão corpo-cotidiano
casa de bandidos esconderijo de corpo corpo de traficante
traficantes de corpos cotidiano de bandidos
brasas e rataplãs
o talher no monturo
a voz do louco guardada em lacre
a vida voltada para um jardim sombrio
roubado de outros sentidos
solidão é um cigarrilo rubio
devorado num bordel



Tom - Frei Gaspar - MG

Um comentário:

  1. Este blog contém jóias poéticas. Escolhi este poema para comentar por ser o mais surreal e o mais contundente dentre eles. Pena que o blog esteja parado.

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